Ai vai à dica: a gordura trans é um tipo especifico de gordura formada por um processo químico, produzido por meio da transformação de óleos vegetais líquidos em gorduras sólidas, a partir da adição de hidrogênio. Esse processo pode ser natural ou artificial.
O natural ocorre na digestão
de animais ruminantes, como os bovinos. Já a gordura produzida por meio
artificial é um verdadeiro veneno para saúde humana, pois contribui para o
aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição dos níveis do colesterol bom
(HDL). Este tipo de gordura fica armazenado
em nosso corpo, pois não é sintetizada pelo organismo.
O consumo dos alimentos que
contém gordura trans, fora o desequilíbrio
na produção do colesterol, favorece a ocorrência de várias doenças como a
hipertensão, infarto, diabetes, e acidente
vascular cerebral – AVC.
A Agência Americana - FDA
(Agência de Drogas e Alimentos) em novembro passado divulgou uma proposta para
eliminar o uso da gordura trans nos
alimentos produzidos naquele país, devido aos altos índices e infarto e mortes
em apenas um ano. São 20 mil infartos e sete mil mortes só no EUA.
No Brasil, esse tipo de
gordura não é proibido, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
recomenda a ingestão de apenas duas gramas diárias. Desde 2006, uma resolução
da Agência obriga os fabricantes a informarem nas embalagens a quantidade de gordura trans contida nos alimentos.
O consumidor deve verificar nas
embalagens dos produtos, precisamente, na tabela de informação nutricional, a
quantidade de gordura trans, que também
pode estar descrita como gordura vegetal hidrogenada.
Atente-se que a indicação de
0% não significa que o alimento está livre da substância, pois segundo a ANVISA,
produtos com até 0,2 gramas de gordura
trans, o fabricante não está obrigada a informar a proporção exata.
Os benefícios do uso dessa
gordura ficam somente para as indústrias alimentícias, por ser mais barata do
que outros tipos de gordura e por ser capaz de aumentar a durabilidade e o prazo
de validade dos produtos.
Os alimentos produzidos com
o composto trans chegam às gôndolas dos supermercados mais saborosos e consistentes.
Esse composto é bastante comum em biscoitos recheados bolachas, pipoca de microondas,
sorvetes, massas congeladas, margarinas e nas refeições tipo fast food.
Com a informação na tabela
nutricional nos rótulos dos alimentos, o consumidor tem a opção de retirar os
alimentos prejudiciais do seu cardápio.
Para uma vida saudável, vale
a pena evitar alimentos industrializados e apostar em produtos que estejam
livres dessa gordura.
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